


from a dialogue with the subtleties that we insist on calling horizon
Tempo: De uma brisa
Local: Onde galhos orquestram o encontro de água e ar
Lá, naquela Ilha, sutilezas e horizontes se levantam e se derramam.
São feitos de maré alta, baixa, rasa e seca.
De água saloba.
Do encontro entre rio poderoso e oceano vasto.
São conjunção, dois sendo um, como a sutileza do encontro de fato é.
Meu encontro foi imatérico; sem cizal, desenhei com o ar, com o vento que balançava e urgia batendo em meu corpo e nos corpos galhos que me rodeavam.
Uma orquestra…
e lembrei,
o vento é o silêncio em matéria.
Ilha de Marajó, Brasil, Dezembro 2014
Photos: AnaKlaus